O Ocupa Brasília e a Greve Geral de 28 de abril foram duas importantes demonstrações da unidade, mobilização e indignação de milhares de trabalhadores e trabalhadoras contra todo retrocesso e a retirada de direitos. Mas, a luta ainda não acabou.
Os financiadores do golpe insistem em cobrar sua fatura e, mesmo em meio a tanta resistência popular, o ilegítimo Temer e seus aliados no Congresso Nacional se empenham na continuidade do desmanche do nosso Estado de Direito.
Frente a isso, a Central Única dos Trabalhadores, demais centrais e movimentos sociais decidiram por uma nova Greve Geral, bem maior que a anterior, contra a reforma trabalhista, em completa oposição à reforma da Previdência e por ‘Diretas Já!’. O dia 30 de junho foi o escolhido para que os trabalhadores novamente cruzem os braços contra os terríveis prejuízos impostos pelas retrógradas medidas do governo ilegítimo de Michel Temer e para barrar o acelerado retrocesso nas conquistas trabalhistas e sociais.
“Somente a escolha de um novo presidente através do voto popular reconciliará o Brasil com a democracia. Mas, é preciso que seja um governo legítimo, que preserve a soberania nacional e, principalmente, não penalize a população cortando direitos”, defende Rodrigo Britto, presidente da CUT Brasília.
Para o dirigente CUTista será um momento que dependerá do esforço coletivo. “Mais uma vez, conclamamos a todos e a todas que, além de paralisarem suas atividades no dia 30 de junho, dedique um pouco do seu tempo e potencialize seus esforços na construção dessa nova Greve Geral. A luta é coletiva, mas a atuação de cada um e cada uma fará a diferença no combate às TEMERosas reformas, na manutenção dos direitos e na restituição da democracia. Será mais um dia para barrar o retrocesso de uma vida inteira”, finaliza.
Greve Geral no dia 30 de junho (sexta-feira):
– Contra a reforma trabalhista;
– Contra o desmonte do serviço público;
– Contra o fim dos Mais Médicos;
– Contra a privatização das Estatais;
– Contra o fim dos concursos;
– Contra o aumento da idade mínima para se aposentar (65 anos para homens e mulheres);
– Contra o fim da aposentadoria rural;
– Contra o fim das férias de 30 dias;
– Contra o aumento da jornada de trabalho para 12 horas;
– Contra a redução do horário de almoço para 30 minutos;
– Contra o ‘negociado sobre o legislado’;
– Pela manutenção dos direitos da CLT;
– Contra o fim do Programa Farmácia Popular;
– Contra a escravidão no campo;
– Contra a anistia aos banqueiros;
– Fora Temer;
– Em defesa da democracia;
– Por eleições diretas.
#GreveGeral30Junho
Fonte: CUT-DF