O Distrito Federal amanheceu parado nesta sexta-feira (30 de junho). Os ônibus e o metrô não circularam e diversas outras categorias deixaram de comparecer ao trabalho como forma de protesto contra as reformas propostas pelo governo ilegítimo de Temer, que atacam diretamente benefícios consagrados pela legislação trabalhista, como férias, décimo-terceiro salário entre outros. “Foi uma resposta condizente. O trabalhador do Distrito Federal realmente assumiu a vanguarda da defesa dos direitos dos trabalhadores”, avaliou Washington Neves, presidente da Fetracom-DF.
Os comerciários, que também aderiram à greve, realizaram concentração na Praçå do Relógio, em Taguatinga Centro, onde divulgaram panfletos e jornais para a população local, com informações sobre o golpe. “Os direitos dos trabalhadores estão em risco e eles já sabem que a única estratégia capaz de barrar esse ataque é a mobilização da categoria em protestos como o que ocorre nesta sexta-feira”, explica Julimar Roberto, vice-presidente da Fetracom-DF.
A Fetracom-DF vai, juntamente com as outras centrais sindicais e sindicatos filiados, elaborar agenda de mobilização das diversas categorias para combater o avanço do movimento golpista, cujo objetivo é trazer à realidade as aspirações escravagistas que sempre estiveram presente na cultura da elite brasileira. “Certamente o que essa proposta do governo ilegítimo de Temer pretende é voltar ao passado extrativista brasileiro, que boa parte dos milionários desta terra. Mas, o trabalhador não irá permitir este retrocesso. Vamos lutar e vamos vencer”, concluiu Neves.