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Fetracom-DF apoia movimento em defesa da Petrobras

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A Federação dos Trabalhadores no Comércio e Setor de Serviços do DF participou hoje (25/02/15) de ato em defesa da Petrobras, que ocorreu na sede brasiliense da empresa, no Setor de Autarquias Norte. Para a federação, a empresa tem sido alvo de ataques para forçar a perda de competitividade e até mesmo a privatização. “Não se pode utilizar os casos em investigação para atacar a empresa, como estão fazendo”, avaliou Washington Neves, presidente da Fetracom-DF. “Os brasileiros precisam estar ciente do processo de desvalorização da empresa com o objetivo de se aproveitar da situação”, completou. 

O ato, organizado pela CUT-DF, reuniu mais de 200 trabalhadores de diversos segmentos. A coordenadora geral do Sindicato Unificado dos Petroleiros do estado de São Paulo – Sindpetro, Cibele Vieira, também avaliou que a empresa está sendo vítima de ataques especulativos para inviabilizá-la economicamente. “O que está em jogo não é a questão da corrupção, mas os intriguistas que querem levar o nosso petróleo, querem encurralar a Petrobrás e querem, com isso, também barrar a economia toda. Estão usando as regras do mercado, estão usando o discurso da corrupção para desvalorizar a empresa. Enquanto dizem para a população que estão salvando a Petrobras, eles estão enterrando a Petrobras e entregando ela para os Estados Unidos”,  disse. 
A presidente do Sindicom-DF, Geralda Godinho, também compareceu ao ato em defesa da Petrobras. De acordo com ela, a empresa vem batendo recordes de produção e já se preparava para ser a maior empresa de produção de petróleo do mundo. “É claro que isso incomoda os interesses de empresas de outros países e é óbvio que o que está ocorrendo aqui é uma articulação para evitar que a Petrobras se torne a líder de mercado. Mas, nós, trabalhadores, não vamos permitir isso”, declarou.
Durante o ato, o dirigente da CUT nacional, Jacy Afonso, falou sobre a legitimidade da manifestação que, segundo ele, é desvinculada de interesses partidários, assim como as demais mobilizações que têm ocorrido ao longo das últimas semanas. “Nós da CUT temos um importante papel junto à nossa militância, que é o de não confundir governo, partido e sindicato. Nesse momento, estamos nos mobilizando contra as medidas provisórias 664 e 665 (do Governo Federal), contra a abertura de capital da Caixa e à favor de uma Petrobrás 100% brasileira. Essa é uma tarefa de todos os partidos e organizações de esquerda”, concluiu o dirigente sindical.
 Com informações da CUT-DF
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