A Fetracom-DF repudia veementemente as ações coordenadas por parte da elite brasileira com o objetivo de macular a imagem do ex-presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Para a Fetracom-DF, não se pode tomar as instituições republicanas para fazer uso em ações políticas cujo objetivo é tomada de poder por uma minoria que foi derrotada nas urnas e que, em função do poder econômico, vem se utilizando de todos os meios para falsear fatos e impugnar a inocentes culpa que não existe.
Neste ínterim, a Fetracom-DF também manifesta total repúdio ao pedido de prisão preventiva do ex-Presidente, feito com irresponsabilidade e sem embasamento jurídico suficiente nesta quinta-feira pelo promotor Cássio Conserino.
Conserino não é o promotor natural do caso e já havia antecipado à revista Veja sua decisão de denunciar o ex-presidente, antes mesmo de ouvi-lo, o que revela sua indiscutível parcialidade. Este mesmo promotor é, no âmbito do Conselho Nacional do Ministério Público, alvo de representação em função dos seus atos. Para a Fetracom-DF, o pedido não tem base legal e afronta os direitos civis.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca se negou a prestar informações e tem se mantido à disposição da Justiça
A ação arbitrária do promotor, amplamente criticada por desembargadores de São Paulo por ser irresponsável e comprometer a credibilidade do Ministério Público, tensiona os ânimos e agrava a crise política. Neste momento, a Fetracom alia-se integralmente à CUT e conclama suas bases a permanecerem em estado permanente de mobilização em defesa do ex-Presidente Lula e da democracia e orienta suas entidades a organizar o dia 18 de março.