Nesta quarta-feira (9.11.16), o Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir se a atividade-fim pode ser terceirizada, ou seja, se a empresa poderá subcontratar os serviços que fazem parte da sua essência.
A terceirização é uma das principais ameaças que a nova onda neoliberal construída pelo governo golpista Michel Temer.
Se aceitar recurso impetrado por empresa e aceitar a terceirização, a subcontratação será generalizada e a precarização das relações de trabalho toma um caminho sem volta. “Acreditamos que o STF não agirá com tamanha irresponsabilidade, afinal, a terceirização da atividade fim é um despautério que o Tribunal Superior do Trabalho já proibiu. Então acreditamos no bom senso do STF em relação ao tema”, avaliou Washington Neves, presidente da Fetracom-DF.
Para a CUT, os patrões e governos enganam os trabalhadores e passam uma falsa ideia de que a subcontratação generalizada pode gerar mais empregos, quando, na verdade, precariza todos os serviços.
Além disso, a subcontratação aumenta a desigualdade entre trabalhadores, criando subcategorias profissionais. Essa subdivisão de categorias e sindicatos enfraquece a organização dos trabalhadores dando mais poder aos patrões para retirar direitos.
Na quarta-feira (9) a CUT realizará uma grande vigília em frente ao STF para pressionar os ministros contra os retrocessos. Essa manifestação antecede à greve geral marcada para sexta (11) para protestar contra golpistas e usurpadores de direitos.
Com informações da CUT